quarta-feira, 19 de maio de 2010

"Incógnita"

"É efêmera toda a eternidade de momentos eternos.
É suave toda dor das almas que fustigadas pela solidão, vagam gritando no silêncio da galáxia ruidosa da infindável (aparentemente) falta de amor.
É feroz, é gritante, é atroz, é angustiante a simples (e complexa) existência do ser.
Invisível, sigo entre a calmaria da agonia, entro e saio das agonias das calmarias e mostro-me diante do espelho da minha objetiva ignorância, reflexos do que sou, do que gostaria de ser, do que nunca fui.
Visível, dentro e fora de mim, desconheço-me, e continuo a buscar-me."

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