quinta-feira, 27 de maio de 2010

"Transposição"

"Nasci.
Para quê?
Viver situações as quais jamais pensei vivenciá-las?
Amar seres imaginários desenhados por minha mente frágil?
Lutar contra o mundo inteiro para defender meus pontos de vista?
Desejar corpos que estremecem o meu, lamber com os olhos e fantasiar com eles?
Tê-los por minutos e transformá-los em eternos mesmo efêmeros?
Descobrir o indecifrável sentido da vida?
Chorar com lágrimas invisíveis?
Sorrir, gritando em silêncio?
Me perder despudoradamente até me encontrar serenamente aprendiz?
Sonhar e aprender até que os ventos enigmáticos me dêem uma direção e me transformem numa estrela.....
...inimaginária."

Um comentário:

  1. Não sei se a intenção foi essa mas ao ler me passou uma certa, revolta, tristeza mas no fim acabei por achar que pra mim essas perguntar não são perguntar, são afimarmações que dão um sentido a nascer e viver.

    No final é exatamente pra isso que se vive, pra chorar, viver situações inusitadas, amar seres desenhados por nós e daí surge o amor platônico, ter alguém mesmo que por segundos e esses serem preciosos, chorar com lágrimas invisíveis mas que certamente aceleram as batitas do coração e ele sim chora, gritar em silêncio, gritar com os olhos e pedir socorro com eles, se perder quando na verdade é se deixar levar, viver e aí na vida se encontrar, sonhar, porque agir assim não é estar perdido e sem rumo, pra mim é simpplesmente se deliciar com algo planejado e tracar os caminhos pra torna-los reais.

    Adorei, Amanda^^

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